Sobre mim

Uma história dos principais projetos que realizei.

O Disco Voador

Como fazer um disco voador capaz de se mover sozinho pelo espaço?

O primeiro projeto relevante que concluí na computação deu uma resposta para essa pergunta. No 2° ano do IME, eu tinha como objetivo produzir algo que se aproximasse de um jogo e, ainda assim, tivesse valor acadêmico para uma disciplina da época. Aprendi a programar em Python, me juntei com mais um colega e fizemos o trabalho intitulado “Simulação e controle de um disco voador utilizando otimização combinatória”.

Tecnicamente, resolvemos um problema de otimização combinatória. Modelamos um disco voador com 4 propulsores dispostos simetricamente em sua parte inferior, e elaboramos uma heurística que lhe permitia escolher, a cada instante, 1 dentre os 16 estados de ativação/desativação dos propulsores, de modo que a sequência de escolhas lhe levasse ao ponto desejado.

Panoramas e Realidade Aumentada

Como usar imagens panorâmicas e um celular para proporcionar experiências de realidade aumentada?

No 3° ano, fui admitido em um programa de iniciação científica no laboratório Visgraf no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) para trabalhar com realidade aumentada móvel. O objetivo era estudar como explorar uma realidade aumentada indireta, em que o usuário não veria a imagem da câmera do seu dispositivo móvel em tempo real, mas sim uma imagem de uma panorama omnidirecional previamente capturada e preparada para interações naquele ambiente. Esta técnica permitiria solucionar várias das dificuldades que acontecem quando tentamos posicionar elementos virtuais de maneira realista em uma cena sem o auxílio de recursos como um QR-Code, por exemplo. Um caso de uso bastante interessante são as exposições in-door tais como a maioria dos museus no mundo. Dentro de um museu, é possível capturar imagens 360° de cada ambiente e, então, prepará-las para conteúdos adicionais e interativos.

Trabalhei com esse tipo de problema até o final da graduação, tendo desenvolvido como Projeto de Final de Curso (PFC) um framework para lidar com uma estrutura de várias camadas de panoramas capazes de portar diferentes informações (demo no vídeo). Nesta época aprendi muito sobre computação gráfica e também tive contato com os beacons, pequenos emissores bluetooth muito úteis para criar sistemas de microlocalização.

Hackathon no MAR

Aplicativos no museu!

Em 2015, já um engenheiro formado, participei do Hackathon SESI Cultura Digital, que ocorreu no Museu de Arte do Rio (MAR) com o tema “Museu do Século XXI”. Logrei o 2° lugar da competição desenvolvendo o ArtMob, um protótipo de aplicativo Android, em um grupo com outras 4 pessoas.

O app identifica a região onde o visitante se encontra na exposição a partir de um sistema de microlocalização com beacons (bluetooth) e exibe conteúdos relacionados às obras mais próximas. O visitante tem acesso a informações descritivas a respeito das obras em texto, áudio e em vídeo com tradução em libras - um integrante do grupo fez amizade com um funcionário do museu que sabia se comunicar em libras e gravou o vídeo pra gente. Além disso, os usuários podem comentar sobre as obras, avaliá-las e manifestar sua vontade de contribuir com o conteúdo além do que já está disponível no aplicativo. Github: https://goo.gl/Sau2xq

Tour na galeria de arte

Qual o menor número de guardas necessários para vigiar uma galeria de arte?

Utilizando imagens panorâmicas com dados de profundidade, estudei o problema da galeria de arte, que trata justamente desta questão. Neste projeto, reconstruí uma cena 3D navegável e desenvolvi uma proposta de visualização que selecionava a textura da melhor imagem para o ponto de vista em questão.

Digitalização de objetos 3D

No meio do mestrado, decidi estudar uma coisa nova, mais focada em 3D do que imagens. Na minha dissertação de mestrado, busquei investigar como se beneficiar da integração de sensores de dispositivos móveis a câmeras de profundidade para obter modelos geométricos de objetos - basicamente, digitalizar coisas 3D com o celular.

Em 2018, submeti um artigo baseado neste trabalho ao Workshop de Teses e Dissertações do Simpósio Brasileiro de Computação Gráfica (Sibgrapi).

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Apresentando o trabalho no Sibgrapi!

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Python Café

Youtuber? Sim! Já aproveita e se inscreva no meu canal, o Python Café! Lá eu ensino a programar em Python realizando diversos tipos de tarefas. Também comento boas práticas de programação e outros aspectos importantes na computação.


Outros trabalhos

  1. Aplicativo Upopular. Participei do desenvolvimento das versões Android (Java) e iOS (Swift) do app, que permite aos usuários visualizar, em mapa ou lista, e encontrar, por meio de rotas sugeridas, as UPAs e farmácias populares mais próximas e acessíveis à sua localização, obtida em tempo real por meio do GPS do dispositivo. Os dados dos estabelecimentos, provenientes do Portal Brasileiro de Dados Abertos, foram modelados em um banco de dados relacional local. Vídeo: https://goo.gl/vKHRPL.
  2. Aplicativo Mais Doações. Realizei a especificação e o desenvolvimento do app (iOS, Swift), que objetiva realizar a conexão entre indivíduos e instituições que necessitam de doações com aqueles que desejam realizar doações. Os interessados podem se cadastrar e criar campanhas com pedidos ou anúncios de doações. Essas campanhas são exibidas conforme localização e preferências dos usuários, que podem aplicar filtros e realizar buscas textuais. O registro e autenticação de usuários, assim como o armazena- mento de dados foi implementado com a API da plataforma Firebase. Vídeo: https://goo.gl/aHS6sz.